segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Hoje me vejo aqui, sozinha, sem ninguém pra amar, sem ninguém querendo ser amado. Vejo que algumas amizades foram levadas pelo vento do outono e outras floresceram junto com a primavera. Vejo que os únicos que sempre estarão com você são aquelas da sua família. Vejo que por maiores as juras de amor que possam ter sido pronunciadas ao universo, elas são esquecidas. Vejo que o mundo dá voltas e como diria a musica ‘o que a brisa leva, volta com o vento’. Vejo que pessoas não mudam tão facilmente. Vejo que elas insistem na falsidade. Vejo sinais, vejo o quanto é difícil entende-los e também vejo que nunca saberei se os interpretei de maneira correta. Vejo a dificuldade em ir pelo caminho difícil, o caminho certo. Vejo lágrimas nos olhos das pessoas por partidas e, com dor no coração, vejo que começo a achar isso normal. Vejo que estamos nos conformando com situações inacreditáveis. Vejo que precisamos de mais amor, mas aí vejo que não tenho ninguém para amar, e, mais importante, ninguém querendo ser amado.






Marina Creplive *

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